por Carol Seemann
foto: reprodução
No Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a demarcação de duas novas terras indígenas, Rio Gregório e Acapuri de Cima. Essa ação marca uma importante etapa antes da regularização final dessas áreas e tem o objetivo de proteger a floresta e garantir os direitos dos povos indígenas.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ressaltou a relevância das áreas indígenas na preservação da biodiversidade. Apesar de representarem apenas 5% da população mundial, os povos indígenas são responsáveis pela proteção de 82% da biodiversidade global, grande parte disso dentro do território amazônico. Portanto, a demarcação dessas terras é crucial para o bem comum e a preservação da vida na Terra.
A demarcação de terras indígenas ficou paralisada durante o governo anterior, mas foi retomada sob a liderança do presidente Lula. Além das áreas demarcadas neste Dia da Amazônia, o governo já havia assinado a demarcação de seis territórios em abril do mesmo ano. Isso sinaliza um compromisso renovado com os direitos indígenas e a conservação ambiental.
No Brasil, atualmente, existem 761 terras indígenas registradas, abrangendo cerca de 13,75% do território nacional. Essas terras estão em vários estágios de regularização, com algumas já homologadas, outras em estudo para demarcação e diversas reivindicações de povos indígenas aguardando análise. A retomada das demarcações é um passo importante para proteger essas terras e suas comunidades.
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