por Carol Seemann
foto: Luccão @luccaodamn
No episódio de número 41 do Periferia no Ar, o nosso host Bielo Sant recebeu um convidado especial: Luís, artisticamente conhecido como San7ana, que compartilhou sua jornada marcada pela música e pela vida na quebrada do Juscelino.
Luís Sant’Ana, natural da quebrada do Juscelino, se descreve como um homem explosivo e sensível, profundamente influenciado pela cultura preta, principalmente através de sua família. Desde jovem, ele foi introduzido ao rap e ao funk pelos irmãos mais velhos, artistas que o inspiraram a explorar o mundo da música.
Inicialmente interessado em seguir carreira como jogador de futebol, Luís buscou transformar a realidade de sua família através do esporte. No entanto, ao enfrentar desafios pessoais, redirecionou seu foco para projetos estudantis, poesia e música, sendo influenciado pelos ambientes culturais e musicais da periferia.
Após o ensino médio, Sant’Ana descobriu seu interesse pelo Direito, buscando uma profissão que pudesse impactar positivamente sua comunidade. Embora não tenha concluído o curso, sua experiência acadêmica enriqueceu sua compreensão do mundo e influenciou suas criações artísticas.
Sua incursão na música começou com a colaboração em "Espinhos e Flores Brancas", uma cypher originada de seu trabalho de conclusão de curso. Posteriormente, lançou seu primeiro EP, "Trap de Favela", que reflete sua jornada e raízes na periferia. Sant’Ana, junto com seu produtor Flutuoso, busca continuamente aprimorar seu trabalho e sua identidade musical.
Sant’Ana valoriza sua família como fonte constante de apoio e inspiração. Orgulhoso de suas origens e seu papel como sétimo filho, ele adotou o nome artístico San7ana para incorporar sua identidade familiar em sua carreira.
Recentemente, Sant’Ana lançou o videoclipe "Drip de Bandido", uma expressão da moda periférica e uma homenagem às suas raízes. Como artista em ascensão, ele promete mais lançamentos e uma abordagem cada vez mais versátil em suas futuras produções.
Sant’Ana representa não apenas um talento emergente na cena musical, mas também um exemplo de resiliência e identidade enraizada na cultura e na comunidade periférica.
Para mais detalhes, não deixe de seguir @santana_setimo e acompanhe a entrevista completa do episódio 41 do Periferia no Ar.
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