por Carol Seemann
foto: reprodução
Na última semana, durante a 2.504ª Sessão Ordinária do Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB SP), foi aprovada por aclamação a criação da Medalha Tereza Benguela, uma honraria destinada a celebrar e reconhecer a notável contribuição das mulheres negras ao longo da história da OAB SP em prol da justiça e igualdade.
A celebração dessa medalha está marcada para o dia 25 de julho, coincidindo com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, uma data que também celebra a trajetória de Tereza de Benguela. Tereza de Benguela, também conhecida como "Rainha Tereza", foi uma líder do Quilombo do Quariterê no século XVIII e é agora um símbolo de liderança e empoderamento das mulheres negras na história do Brasil. Ela desempenhou um papel fundamental na defesa dos direitos dos negros escravizados e na luta contra a opressão colonial.
A resolução (nº7/2023) que instituiu a medalha foi proposta por Dione Almeida, diretora secretária-geral adjunta da seccional paulista, durante sua presidência interina por ocasião do Dia Internacional da Mulher Negra. Durante as Conferências Regionais da Advocacia, Dione Almeida reuniu líderes, diretores e advogados negros que trabalham em conjunto com a OAB paulista em busca de uma advocacia justa e igualitária.
A criação da Medalha Tereza Benguela representa um passo significativo na promoção da diversidade e inclusão na advocacia. Ana Carolina Lourenço, vice-presidente da Comissão da Mulheres Advogadas da OAB SP, destacou a importância dessa honraria, afirmando que ela homenageia não apenas Tereza de Benguela, mas todas as notáveis líderes das subseções paulistas, conselheiras da OAB SP e advogadas negras que dedicam seus esforços para fortalecer os valores mais sagrados da advocacia paulista.
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