por Carol Seemann
foto: reprodução
Mulheres indígenas de todo o país se reuniram em Brasília, de segunda-feira (11) até a próxima quarta-feira (13), com o objetivo de defender os direitos das mulheres e preservar as culturas indígenas. O evento, intitulado "3ª Marcha das Mulheres Indígenas," teve sua abertura oficial no domingo (10) sob o tema "Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade através das raízes ancestrais."
Esta marcha de 2023 também destaca a continuação da luta contra o garimpo ilegal, a demarcação de terras e o fortalecimento da representação política indígena nos espaços de poder. A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) é a organizadora do evento, com atividades concentradas no Eixo Cultural Ibero-Americano, na área central de Brasília. O programa inclui plenárias, grupos de trabalho e atividades culturais, culminando em uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios na quarta-feira (13) e diálogos com autoridades sobre suas reivindicações.
Além disso, a Anmiga enfatiza a importância de direitos iguais para as mulheres indígenas, destacando que essas mulheres têm enfrentado desafios e injustiças ao longo de suas vidas. Elas exigem acesso à saúde de qualidade, educação, oportunidades econômicas e a proteção da terra e recursos naturais. O evento também contará com representantes do movimento de mulheres indígenas de outras partes do mundo, ressaltando a universalidade das questões que enfrentam, como o acesso à terra, a violência de gênero e a busca pela autonomia e empoderamento. A primeira marcha ocorreu em 2019, com o tema "Território: nosso corpo, nosso espírito," e a segunda edição em 2021 abordou "Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra."
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