por Carol Seemann
foto: reprodução
Kendrick Lamar, renomado rapper americano, roubou a cena como a atração principal do GP Week, o evento da Fórmula 1 que agitou o último final de semana (04 e 05 de novembro) no Allianz Parque, em São Paulo. Amplamente considerado o maior rapper em atividade, Lamar ofereceu apresentações minimalistas e ao mesmo tempo cativantes, mantendo o público em êxtase do início ao fim de seus shows.
As apresentações de Lamar, aguardadas com grande expectativa pelo público, ocorreram como ponto alto tanto do festival, encerrando suas atividades com uma performance inesquecível. O rapper subiu ao palco vestindo um conjunto verde e foi acompanhado por dançarinos que apareciam e desapareciam de acordo com as diferentes performances, usando máscaras reproduzindo o rosto do próprio Lamar, além de aumentar a quantidade de dançarinos conforme as músicas.
A setlist envolveu uma seleção de suas músicas mais conhecidas, além da inclusão de medleys e músicas com trechos de colaborações de outros artistas. Os shows apresentaram versões únicas das canções, incorporando uma banda ao vivo e elementos de guitarra e bateria em substituição às bases eletrônicas. Além disso, Lamar que manteve sua performance quase inteiramente ensaiada, ainda surpreendeu os fãs ao assinar um vinil de um admirador e reunir-se no palco com seu parceiro Thundercat, conhecido por seu trabalho como baixista no icônico no álbum "To Pimp a Butterfly" lançado em 2015. Embora não tenham se apresentado juntos, esse encontro histórico ficará na memória dos presentes.
Kendrick Lamar encantou a plateia com músicas como "N95", "Element", "King Kunta", "Worldwide Steppers", "Humble", "Money Trees" e "DNA". Já no final do show, ele emocionou com a romântica "Love" e a impactante "Alright", que se tornou um grito antirracista durante o movimento "Black Lives Matter," combatendo a violência dirigida às pessoas negras.
Kendrick Lamar, nascido em Compton, nos arredores de Los Angeles, é reconhecido como um dos maiores nomes do hip hop e uma das figuras mais influentes de sua geração. Sua abordagem de shows é mais minimalistas, mas sua arte explora temas pessoais e traumas, aliados a elementos do jazz habilmente executados, o diferenciam de outros rappers.
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