por Carol Seemann
foto: Luccão @luccaodamn
Bielo Sant conduziu o vigésimo episódio, recebendo G33 e Bené, dois talentosos artistas de sua comunidade natal. Kelvin e Gustavo compartilham que, por trás de seus alter egos artísticos, existem personas bastante distintas, mas que se complementam para alcançar sucesso tanto pessoal quanto profissional.
Desde cedo, ambos estiveram imersos na música, com Bené sendo dançarino por muito tempo e G33 atuando nos bastidores, criando capas e produções visuais para outros artistas. Seu encontro foi dançando passinhos de funk em um rolê de quebrada, foi o início de uma parceria significativa. Bené, ao começar a escrever, descobriu sua habilidade para a arte, indo além da dança.
Embora tenham iniciado na cena do funk, foi no trap que encontraram a liberdade de expressão desejada.
Os artistas defendem a individualidade de gêneros musicais, acreditando que certos estilos não deveriam se misturar.
G33 destacou as dificuldades de acesso ao lazer na periferia e lamentou o abandono de órgãos públicos em algumas áreas da comunidade. Bené ressaltou a acessibilidade dos bailes na quebrada, sendo gratuitos e com bebidas mais acessíveis em comparação a lugares fechados ou baladas.
Ambos os artistas enfatizaram a necessidade de esforço dobrado devido à estrutura racial no Brasil, revelando as complexidades enfrentadas em sua jornada artística e pessoal.
Os artistas visam se profissionalizar com sua produtora “Casa dos Crias” para alcançarem novos lugares e se desenvolverem profissionalmente.
Para conferir o episódio, acesse o Youtube do Periferia no Ar, ou as plataformas digitais de áudio.
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