por Carol Seemann
foto: reprodução
A partir de 19 de outubro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo apresentarão a exposição "Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira". A mostra, que ocorre simultaneamente nas duas instituições, tem curadoria de Claudinei Roberto da Silva e reúne uma variedade de obras de mais de 30 artistas afrodescendentes brasileiros, abrangendo pinturas, gravuras, fotografias, esculturas e documentos. Esta exposição revisita e celebra o legado da histórica exposição "A Mão Afro-Brasileira," realizada no MAM em 1988, marcando o centenário da abolição da escravidão.
O projeto recebe patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da lei de incentivo à cultura e é uma homenagem póstuma ao artista, curador e diretor do Museu Afro Brasil, Emanoel Araujo, que faleceu em 2022. "Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira" no MAM São Paulo demonstra o pioneirismo da instituição na valorização da arte afro-brasileira e sua influência na identidade cultural do Brasil.
A exposição apresenta obras de diversos artistas, incluindo Emanoel Araujo, Denis Moreira, May Agontinmé, entre outros. Claudinei Roberto explica que a exposição revisita o evento histórico de 35 anos atrás, incorporando produções contemporâneas que refletem o cenário atual da arte afro-brasileira, oferecendo uma visão ampla e representativa dessa expressiva forma de arte.
Esta exposição é uma oportunidade única de apreciar a rica diversidade da produção artística afro-brasileira e celebrar os artistas que contribuíram para essa herança cultural.
A exposição estará em exibição na Sala Paulo Figueiredo no MAM, apresentando obras de artistas como Agnaldo Manuel dos Santos, Aline Bispo, Heitor dos Prazeres, e muitos outros. Além disso, no MAB Emanoel Araujo, as obras de Emanoel Araujo, Denis Moreira, May Agontinmé, e outros artistas serão exibidas na Biblioteca Carolina Maria de Jesus, ao lado de documentos relacionados à exposição histórica de 1988.
Não perca a oportunidade de explorar essa rica tapeçaria da arte afro-brasileira e sua evolução ao longo de 35 anos. A exposição é uma celebração da riqueza cultural e artística da comunidade afrodescendente no Brasil.
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