Por Carol Seemann
foto: reprodução capa livro "uma história feita por mão negras" da editora Zahar
Beatriz Nascimento, intelectual nordestina, natural de Sergipe, foi professora, roteirista e poeta, ativista pelos direitos humanos de negros e mulheres brasileiras. Morou no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro da década de 50. Estudou História na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Autora de livros como “Uma história feita por mãos negras” e “O negro visto por ele mesmo: ensaios, entrevistas e prosa” – organizado por Alex Ratts com textos críticos, entrevistas e a prosa poética de Beatriz Nascimento -, a intelectual foi vítima de feminicídio em 1995, aos 52 anos.
Nesta terça-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 14.712/2023, incluindo o nome da historiadora e intelectual Beatriz Nascimento no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, localizado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. O projeto, proposto pelo senador Paulo Paim (PT-RS), foi aprovado em reconhecimento às contribuições de Beatriz para o Brasil, especialmente em sua atuação nos movimentos negros e sociais. A iniciativa de inserir o nome de Beatriz no livro foi liderada pelas deputadas Benedita da Silva (PT-RJ) e Laura Carneiro (PDS - RJ) na Câmara dos Deputados.
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